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WSL Finals segue aguardando por melhores ondas
Por
MBrusell
•
17:56:00
•
WSL
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Próxima chamada será as 7h30 do sábado na
Califórnia, 11h30 no Brasil. Medina, Italo e Filipe buscam o pentacampeonato
para o Brasil, Tatiana Weston-Webb quer ser a primeira brasileira campeã
mundial.
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Rip Curl WSL Final em Lower Trestles. |
Colaboração
de texto: João Carvalho/ Felipe Marcondes/©WSL
Colaboração de foto: Getty Images/Diz/Heff/Cestari/©WSL
O Rip Curl WSL Finals segue aguardando pela
chegada das melhores ondas em Lower Trestles para decidir os títulos mundiais
de 2021 em San Clemente, na Califórnia, nos Estados Unidos. A disputa entre os
top-5 e as top-5 do ranking, acontecerá em um único dia e a sexta-feira foi
apenas o segundo do prazo que vai até 17 de setembro. Uma nova chamada foi
marcada para as 7h30 do sábado na Califórnia, 11h30 no Brasil, com as previsões
mostrando que um swell mais consistente pode encostar em Trestles neste fim de
semana.
“É até difícil fazer a chamada aqui em Lowers,
porque sempre tem umas ondas boas. Ao mesmo tempo, é legal também essa situação
de focar só no melhor dia para fazer o Rip Curl WSL Finals, em vez de colocar o
evento para rolar em 4 ou 5 dias”, disse a vice-presidente de circuitos e
competições da World Surf League, Jessi Miley-Dyer. “Apesar de estarem um pouco
pequenas, tem umas ondas bem divertidas, mas não teremos competição hoje
(sexta-feira). A previsão está mostrando um bom swell (ondulação) a caminho,
que deve ter seu pico entre domingo e terça-feira, então vamos esperar por
estas ondas. Esse é o foco”.
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Caminho do título em Trestles. |
A sexta-feira foi mais um dia de expectativa
para a seleção brasileira da WSL, que é maioria entre os dez concorrentes aos
títulos masculino e feminino no Rip Curl WSL Finals. São quatro surfistas do
Brasil, Gabriel Medina, Italo Ferreira e Filipe Toledo liderando o ranking
masculino e Tatiana Weston-Webb na vice-liderança do feminino. A Austrália tem
três finalistas, Stephanie Gilmore, Sally Fitzgibbons e Morgan Cibilic. Dos
Estados Unidos são dois, a havaiana Carissa Moore líder do ranking e o
californiano Conner Coffin. A lista por Johanne Defay, representando a França
nas finais da temporada.
Na disputa pelo título masculino, os
brasileiros são favoritos para conquistar o pentacampeonato nos Estados Unidos,
com um igualmente inédito tricampeonato consecutivo. Os dois últimos foram
vencidos por Italo Ferreira em 2019 e Gabriel Medina, que ganhou em 2018 e foi
o primeiro brasileiro a ser campeão mundial em 2014. O outro título foi o do
Adriano de Souza em 2015. Já Filipe Toledo e Tatiana Weston-Webb, tentam entrar
nessa Galeria de Campeões Mundiais da World Surf League esse ano.
Campeão
olímpico –
O potiguar Italo Ferreira também pode conseguir mais um feito inédito na sua
carreira de apenas 6 anos na elite do esporte. Ele começou a surfar em uma
tampa de isopor em Baía Formosa e agora está no topo do mundo. Após a conquista
da primeira medalha de ouro da história do surfe nas Olimpíadas. Italo pode ser
o primeiro campeão olímpico a ganhar o título mundial no mesmo ano, o que só
será possível acontecer a cada 4 anos.
Seu primeiro título mundial foi conquistado com
um marco igualmente histórico, com a decisão brasileira contra Gabriel Medina
no Billabong Pipe Masters de 2019, registrando a maior audiência na transmissão
ao vivo pela internet em todos os tempos da World Surf League. Este foi até um
dos motivos para a WSL implantar este formato para definir os campeões mundiais
em um único dia, que será inaugurado no Rip Curl WSL Finals.
Italo entrou na elite em 2015 e seu maior
adversário nestes 6 anos é justamente Gabriel Medina. O potiguar é um dos
apenas 9 surfistas, entre os 110 que o bicampeão mundial enfrentou, a ter
vantagem em baterias contra ele no CT. Medina é o surfista que Italo mais
disputou baterias, de quem mais venceu e para quem mais perdeu também, ganhando
10 dos 18 confrontos entre eles. Os dois já se encontraram em três finais, com
Gabriel ganhando a primeira em Jeffreys Bay e Italo vencendo a que decidiu o
título mundial de 2019 em Pipeline e a da etapa de Newcastle, agora em 2021 na
Austrália.
Em 6 anos na divisão de elite do esporte, Italo
Ferreira disputou 217 baterias contra 75 surfistas em 59 etapas, chegando nas
finais em dez delas e festejando vitórias em sete. A primeira foi enigmática,
badalando o sino do troféu do Rip Curl Pro Bells Beach de 2018, vencendo a
final que marcou a despedida do tricampeão mundial Mick Fanning na casa dele.
Italo tem três notas 10 em etapas do CT e a última foi nas ondas de Supertubos,
quando conquistou o bicampeonato consecutivo no MEO Rip Curl Pro Portugal em
2019.
Formato do
WSL Finals –
Italo agora pode conseguir o bicampeonato mundial consecutivo, reeditando a
decisão do seu primeiro título conquistado em 2019, só que dessa vez em uma
melhor de três baterias contra Medina no Rip Curl WSL Finals. O potiguar vai
disputar a vaga para este confronto, com o vencedor da bateria entre Filipe
Toledo e quem passar do duelo entre o norte-americano Conner Coffin e o
australiano Morgan Cibilic.
Na categoria feminina, a gaúcha Tatiana
Weston-Webb também entra na disputa que define a oponente da líder Carissa
Moore, na melhor de três baterias que vai apontar a campeã mundial de 2021. A
adversária da brasileira será quem passar do confronto entre Sally Fitzgibbons
e a vencedora da bateria da também australiana Stephanie Gilmore com a francesa
Johanne Defay, que vai abrir o Rip Curl WSL Finals em Trestles.
Transmissão
ao vivo -
O Rip Curl WSL Finals fecha o World Surf League Championship Tour 2021 com o
patrocínio da Rip Curl, Jeep, Red Bull, Super 73, Shiseido, Oakley, DraftKings,
Michelob ULTRA, IKEA, Expedia, Sambazon, Flying Embers e Waterloo. A decisão
dos títulos mundiais de 2021 acontecerá em um único dia, no que tiver as
melhores ondas em Lower Trestles no período do evento, que será transmitido ao
vivo pelo WorldSurfLeague.com e pelo YouTube e aplicativo da World Surf League
e pelos canais da ESPN Brasil.
Covid-19
– A
saúde e segurança dos atletas, do staff da WSL e da comunidade local, são de
extrema importância para a World Surf League, que tem trabalhado em estreita
colaboração com as autoridades locais, para implementar um robusto protocolo,
com testes constantes de todos, mantendo distanciamento físico e com limitação
de pessoas no local do evento.
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