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Deivid Silva e Mateus Herdy são o Brasil nas semi no México
Por
MBrusell
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07:38:00
•
WSL
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Um novo campeão de etapas do WSL Championship
Tour será conhecido no Corona Open Mexico, pois quatro jovens surfistas
passaram para as semifinais nas boas ondas de 5-7 pés da quinta-feira em Barra
de La Cruz.
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Mateus Herdy entrou como convidado e é a grande surpresa. |
Colaboração
de texto: João Carvalho/ Felipe Marcondes/©WSL
Colaboração de foto: Getty Images/Diz/Heff/©WSL
Dois deles são Deivid Silva e Mateus Herdy, que
derrotaram os campeões mundiais Gabriel Medina e Italo Ferreira,
respectivamente, nos duelos brasileiros das quartas de final. Deivid vai
enfrentar o italiano Leonardo Fioravanti e Mateus disputa a outra vaga na final
com o australiano Jack Robinson. As semifinais podem começar as 8h30 da
sexta-feira no México, 10h30 no Brasil, ao vivo no WorldSurfLeague.com.
O Corona Openn Mexico apresentado pela
Quiksilver está fechando o ranking do CT 2021, porque na quinta-feira o governo
da Polinésia Francesa oficializou o cancelamento da última etapa, que começaria
no dia 24 no Taiti, devido a situação crítica da pandemia do Covid-19 no
arquipélago. Com isso, os top-5 e as top-5 que vão decidir os títulos mundiais
da temporada no Rip Curl WSL Finals, de 9 a 17 de setembro em Trestles, na
Califórnia (EUA), já foram definidos na quinta-feira no México.
O Brasil encabeça o ranking masculino, com
Gabriel Medina em primeiro lugar, Italo Ferreira em segundo e Filipe Toledo em
terceiro. Os outros classificados foram o norte-americano Conner Coffin em
quarto lugar e o australiano Morgan Cibilic. Já o ranking feminino ficou com a
havaiana Carissa Moore na frente, seguida pela brasileira Tatiana Weston-Webb,
que foi barrada nas quartas de final e pode perder o segundo lugar se a
australiana Sally Fitzgibbons vencer no México. A francesa Johanne Defay e a
australiana Stephanie Gilmore, fecham a lista das concorrentes ao título.
Também na quinta-feira, foram definidos os 20
garantidos para disputar o CT em 2022 e mais quatro surfistas continuarão na
seleção brasileira da WSL, junto com Medina, Italo e Filipe, Yago Dora, Deivid
Silva, Jadson André e Miguel Pupo, que ainda depende da confirmação da
aposentadoria do australiano Julian Wilson, para ser anunciado oficialmente. Os
que ficaram de fora do grupo dos 20 primeiros do ranking, Caio Ibelli, Peterson
Crisanto e Alex Ribeiro, ainda podem garantir suas permanências esse ano, pelas
etapas do WSL Challenger Series, que começam em setembro.
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Gabriel Medina termina como número 1 no ranking do CT. |
Vaga
confirmada -
Deivid Silva garantiu seu nome definitivamente com a vitória sobre Gabriel
Medina nas quartas de final. O surfista do Guarujá entrou na elite em 2019 e
conseguiu seu melhor resultado nessa bateria, fazendo seus recordes em etapas
do CT, nota 8,67 e 15,34 pontos. Os dois começaram atacando as direitas com
batidas verticais de backside e Deivid largou na frente com nota 5,33, contra
4,67 numa onda mais curta do Gabriel Medina.
DVD pega outra onda limpa que abre para fazer
algumas manobras, que valeram 5,83. Medina vem em uma mais espumada, mas
formando a parede para mostrar seu surfe e conseguir 6,67 para se manter na
frente. Deivid então pega uma onda maior lá perto das pedras de Barra de La
Cruz, manda duas sapatadas jogando muito água pra cima, emenda uma série de
cutbacks e finaliza com uma pancada na junção incrível.
Ele cerra os punhos e abre os braços pedindo
nota para os juízes, que dão 8,67. Medina responde verticalizando as batidas de
cabeça pra baixo e ganha 6,47, porém fica precisando de 7,84 pra vencer. Só que
Deivid surfa muito bem outra onda boa, repetindo o ataque com batidas e
rasgadas e mandando uma mais explosiva na junção, recebendo 6,67 para aumentar
a vantagem para 8,67 pontos. Depois, não entrou mais onda com potencial para
Medina conseguir isso e a vitória do DVD foi confirmada por 15,34 a 13,14 pontos.
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Deivid Silva jogando água pra cima nas manobras. |
“Caramba, estou extremamente feliz e essa foi a
melhor bateria da minha vida, sem dúvida. Porque foi contra o Gabriel (Medina)
e ele é insano”, vibrou Deivid Silva. “Eu estou superbem e acho que posso até
vencer esse evento, mas a semifinal vai ser difícil também, porque o Leo
(Fioravanti) está surfando muito aqui. Mas, estou me sentindo bem confiante,
minhas pranchas estão ótimas e estou pronto para tentar chegar na final”.
Brasil
nas semifinais -
Deivid já tinha brilhado nas oitavas de final que abriram a quinta-feira, não
dando qualquer chance ao norte-americano Kolohe Andino. O italiano Leonardo
Fioravanti também fez grandes apresentações contra dois classificados para o
Rip Curl WSL Finals, o australiano Morgan Cibilic nas oitavas e o californiano
Conner Coffin nas quartas. Esta será a segunda vez que Deivid e Leonardo se
enfrentarão em etapas do CT e o brasileiro ganhou a única, na primeira fase da
etapa de Portugal em 2019.
Assim como Deivid, o jovem australiano Jack
Robinson também confirmou seu nome no CT 2022 com a passagem para as
semifinais, tirando a chance do português Frederico Morais seguir na disputa
por uma vaga nos top-5. Nas oitavas de final, Robinson surfou uma onda
impressionante, que ganhou nota 9,37, a maior do Corona Open Mexico. O
australiano vai fazer um verdadeiro duelo da nova geração com Mateus Herdy na
segunda semifinal.
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Jack Robinson ganhou a maior nota em Barra de La Cruz, 9,43. |
Duelo de
campeões –
O catarinense campeão mundial Pro Junior da WSL em 2018, ganhou de forma
espetacular o confronto com o campeão mundial do CT em 2019 e medalha de ouro
nas Olimpíadas de Tóquio. A bateria começa com Mateus usando os aéreos e
variando manobras progressivas de frontside, enquanto Italo prefere o
“base-lip”, com batidas e rasgadas de backside. As primeiras notas do
catarinense foram 6,83 e 6,50 e as do potiguar, que vai ganhar uma estátua na
sua cidade, Baía Formosa, valeram 6,60 e 8,83.
A primeira metade dos 35 minutos da bateria
ficou assim, com Italo na frente somando 15,43 pontos e Mateus necessitando de
8,61 para vencer. Italo pega a onda seguinte e arrisca o aéreo, mas não
completa. Mateus vem na de trás e começa com uma batida vertical, faz um
layback fortíssimo jogando a rabeta e segue com batidas e rasgadas, até
finalizar com um aéreo reverse. Os juízes dão 7,27 para ele, que passa a
precisar de 8,17 para vencer nos 15 minutos finais. Os dois pegam umas ondas
que não rendem muitos pontos críticos.
Nos últimos minutos, Italo erra de novo na
escolha e Mateus pega uma morra, já manda um aéreo gigante de alto risco
jogando a rabeta pro alto, segura a aterrissagem no buraco da onda e vai
acelerando para passar a sessão. A onda balança bastante, mas ele vai
manobrando até o fim e os juízes dão 9,27, a segunda maior nota do evento. Com
ela, Mateus Herdy garante a vitória de virada sobre Italo Ferreira, por 16,54 a
15,43 pontos. Foi o segundo surfista potiguar que o catarinense derrotou na
quinta-feira. O outro foi Jadson André.
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O aéreo na onda que confirmou a vitória de Mateus Herdy. |
“Eu estou muito feliz e aprendo muito em todas
as baterias”, disse Mateus Herdy. “Eu estava falando com o Jadson antes, que
conheci ele quando eu era moleque. Eu tinha uns 8 ou 9 anos de idade quando ele
ganhou o CT em Imbituba (em 2010 batendo Kelly Slater na final). É muito bom
estar aqui. Olho pro lado e vejo o Kelly, então chegou num ponto que tudo está
muito real. Antes da bateria com o Italo, fiquei pensando no ano louco que ele
teve após o título mundial. Mas, eu queria ganhar dele e eu não tinha nada a
perder. Aliás, só a premiação, que é muita grana (risos), então estou muito
amarradão”.
O atual campeão mundial também comentou sobre a
bateria brasileira que fechou a quinta-feira de muita emoção nas direitas
excelentes de Barra de La Cruz. Foi um dia que decidiu tudo, os classificados
para disputar o título mundial no Rip Curl WSL Finals e os que ficam na elite para
o CT 2022. Além de Jadson André, Yago Dora também competiu na quinta-feira e
perdeu nas oitavas de final, para o português Frederico Morais.
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Italo Ferreira ficou na vice-liderança no ranking do CT 2021. |
“Chegar no WSL Finals sempre foi o meu objetivo
esse ano, então fico feliz por estar nessa posição”, disse Italo Ferreira. “Eu
tive uma boa bateria com o Mateusinho e ele quebrou na última onda dele. Estou
feliz por ele e agora meu foco já é o último evento do ano. Vou colocar todo
meu esforço nisso, porque eu quero o título. Estou feliz por voltar aqui para o
México depois de tantos anos. Agora é hora de ir pra casa e me preparar para o
próximo desafio”.
Categoria
feminina –
Na categoria feminina, também poderia ter acontecido uma semifinal brasileira
no Corona Open Mexico apresentado pela Quiksilver. A cearense Silvana Lima
entrou na quinta oitava de final e surfou muito bem as direitas de Barra de La
Cruz. Com os 15,33 pontos que totalizou, com notas 8,00 e 7,33, venceria as quatro
baterias anteriores. Mas, sua adversária era a tetracampeã mundial e medalhista
de ouro que enfrentou nas Olimpíadas, Carissa Moore. A havaiana tirou um 9,50
numa onda incrível e venceu por 16,37 pontos.
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Silvana Lima fez bonito contra a número 1 do CT 2021. |
Além de Carissa Moore, a única surfista que
superou os 15,33 pontos da Silvana Lima nas oitavas de final foi Tatiana
Weston-Webb. A gaúcha atingiu 15,57 pontos com notas 8,67 e 6,90 na tranquila
vitória sobre a americana Sage Erickson e tinha chances de conseguir o primeiro
lugar no ranking. Para isso, precisaria vencer a etapa do Mexico. Mas, parou na
heptacampeã mundial Stephanie Gilmore nas quartas de final, sem achar boas
ondas na bateria que reeditou sua vitória na etapa de Margaret River, na
Austrália.
“Estou super orgulhosa em confirmar minha
presença no WSL Finals e foi um ano cheio de desafios, não só pra mim, mas para
todo mundo”, disse Tatiana Weston-Webb. “Quero agradecer ao meu técnico, que
está sempre comigo me apoiando, seja após uma derrota, ou quando estou chorando
e vibrando de alegria. E meu marido também (Jessé Mendes), que está comigo
neste evento. Quero agradecer também aos meus patrocinadores e todo mundo no
Brasil, que sempre está torcendo por mim”.
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Tatiana Weston-Webb terminou o dia em segundo no ranking. |
Tatiana deixou a praia de Barra de La Cruz na
quinta-feira em segundo lugar no ranking do CT 2021. A única que ainda pode
ultrapassa-la é a terceira colocada, Sally Fitzgibbons, que vai disputar a
primeira semifinal com a havaiana Malia Manuel. Mas, a australiana só consegue
isso com a vitória no México. A segunda vaga na grande final será disputada no
clássico de campeãs mundiais, entre a tetra Carissa Moore e a hepta Stephanie
Gilmore.
SEMIFINAIS DO CORONA OPEN MEXICO APRESENTADO
PELA QUIKSILVER:
CATEGORIA MASCULINA – 3º lugar com 6.085 pontos:
1ª) Deivid Silva (BRA) x Leonardo Fioravanti
(ITA)
2ª) Jack Robinson (AUS) x Mateus Herdy (BRA)
CATEGORIA FEMININA – 3º lugar com 6.085 pontos)
1ª) Sally Fitzgibbons (AUS) x Malia Manuel
(HAV)
2ª) Carissa Moore (HAV) x Stephanie Gilmore
(AUS)
RESULTADOS DO CORONA OPEN MEXICO NA
QUINTA-FEIRA:
QUARTAS DE FINAL – Derrota=5º lugar com 4.745
pontos)
1ª) Deivid Silva (BRA) 15.34 x 13.14 Gabriel
Medina (BRA)
2ª) Leonardo Fioravanti (ITA) 15.73 x 14.24
Conner Coffin (EUA)
3ª) Jack Robinson (AUS) 14.06 x 12.60 Frederico
Morais (PRT)
4ª) Mateus Herdy (BRA) 16.54 x 15.43 Italo
Ferreira (BRA)
OITAVAS DE FINAL – Derrota=9º lugar com 2.610
pontos)
1ª) Gabriel Medina (BRA) 13.60 x 13.20 Ethan
Ewing (AUS)
2ª) Deivid Silva (BRA) 13.44 x 9.67 Kolohe
Andino (EUA)
3ª) Leonardo Fioravanti (ITA) 14.00 x 12.00
Morgan Cibilic (AUS)
4ª) Conner Coffin (EUA) 14.50 x 9.40 Jeremy
Flores (FRA)
5ª) Jack Robinson (AUS) 15.80 x 13.00 Rio Waida
(IDN)
6ª) Frederico Morais (PRT) 15.43 x 12.26 Yago
Dora (BRA)
7ª) Italo Ferreira (BRA) 14.50 x 12.57 Kelly
Slater (EUA)
8ª) Mateus Herdy (BRA) 13.34 x 9.84 Jadson
André (BRA)
QUARTAS DE FINAL – Derrota=5º lugar com 4.745
pontos)
1ª) Malia Manuel (HAV) 12.67 x 9.67 Johanne
Defay (FRA)
2ª) Sally Fitzgibbons (AUS) 15.17 x 11.77
Courtney Conlogue (EUA)
3ª) Carissa Moore (HAV) 17.47 x 10.50 Isabella
Nichols (AUS)
4ª) Stephanie Gilmore (AUS) 15.50 x 7.33
Tatiana Weston-Webb (BRA)
OITAVAS DE FINAL – Derrota=9º lugar com 2.610
pontos)
1ª) Johanne Defay (FRA) 14.00 x 12.97 Brisa
Hennessy (CRI)
2ª) Malia Manuel (HAV) 12.60 x 10.93 Caroline
Marks (EUA)
3ª) Sally Fitzgibbons (AUS) 13.00 x 10.43 Macy
Callaghan (AUS)
4ª) Courtney Conlogue (EUA) 13.50 x 11.50 Keely
Andrew (AUS)
5ª) Carissa Moore (HAV) 16.37 x 15.33 Silvana
Lima (BRA)
6ª) Isabella Nichols (AUS) 12.60 x 12.30 Tyler
Wright (AUS)
7ª) Tatiana Weston-Webb (BRA) 15.57 x 3.43 Sage
Erickson (EUA)
8ª) Stephanie Gilmore (AUS) 14.07 x 12.57
Bronte Macaulay (AUS)
TOP-20 DO RANKING 2021 PARA O CT 2022)
01) Gabriel Medina (BRA) – 43.400 pontos
02) Italo Ferreira (BRA) – 31.660
03) Filipe Toledo (BRA) – 30.735
04) Conner Coffin (EUA) – 25.355
05) Morgan Cibilic (AUS) – 25.270
-------Top-5 do Rip Curl WSL Finals
06) Griffin Colapinto (EUA) – 22.905
07) Jordy Smith (AFR) – 22.505
08) Kanoa Igarashi (JPN) – 22.215
09)- Yago Dora (BRA) – 20.875
10) Frederico Morais (PRT) – 20.790
11) John John Florence (HAV) – 19.660
12) Leonardo Fioravanti (ITA) – 18.800 nas
semifinais
13) Ryan Callinan (AUS) – 15.470
13) Ethan Ewing (AUS) – 15.470
13) Adriano de Souza (BRA) – 15.470 aposentado
16) Jack Robinson (AUS) – 15.385 nas semifinais
17) Deivid Silva (BRA) – 14.820 nas semifinais
18) Kelly Slater (EUA) – 14.680
19) Jadson André (BRA) – 14.610
20) Jeremy Flores (FRA) – 14.045 aposentado
20) Julian Wilson (AUS) – 14.045 aposentado
20) Seth Moniz (HAV) – 14.045
20) Miguel Pupo (BRA) – 14.045
-----------brasileiros fora dos top-20)
25) Caio Ibelli (BRA) – 12.620 pontos
27) Peterson Crisanto (BRA) – 10.630
33) Alex Ribeiro (BRA) – 6.650
TOP-9 DO RANKING 2021 PARA O CT 2022)
01) Carissa Moore (HAV) – 37.770 nas semifinais
02) Tatiana Weston-Webb (BRA) – 34.715
03) Sally Fitzgibbons (AUS) – 33.000 nas
semifinais
04) Johanne Defay (FRA) – 32.035
05) Stephanie Gilmore (AUS) – 28.120 nas
semifinais
-------Top-5 do Rip Curl WSL Finals
06) Caroline Marks (EUA) – 26.050
06) Tyler Wright (AUS) – 26.050
08) Isabella Nichols (AUS) – 24.645
09) Courtney Conlogue (EUA) – 22.930
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