Italo vence em Portugal e chega líder em Pipe | Com vídeo

A decisão da penúltima etapa do World Surf League Championship Tour 2019 com Jordy Smith valia a liderança do ranking e o potiguar vai usar a lycra amarela no Havaí.

Italo pode ser o primeiro nordestino a conquistar o mundial.
Colaboração de texto: João Carvalho/©WSL
Colaboração de foto: Masurel/Poullenot/Getty Images/©WSL

O potiguar Italo Ferreira deu um show no melhor dia de ondas em Supertubos, para conquistar o bicampeonato consecutivo no MEO Rip Curl Pro Portugal, com seus aéreos no sábado em Peniche. Foi voando que ele ganhou a primeira nota 10 do evento esse ano, logo em sua primeira onda. Na seguinte, conseguiu 7,83, que depois trocou por 8,43, para derrotar o sul-africano Jordy Smith com uma “combination” de 18,43 a 6,17 pontos. A final desta penúltima etapa do World Surf League Championship Tour 2019, valia a liderança do ranking para o vencedor e Italo vai vestir a lycra amarela do Jeep Leaderboard na decisão do título mundial no Billabong Pipe Masters, de 08 a 20 de dezembro no Havaí. A batalha principal será entre três brasileiros, o novo líder, o defensor do título em Pipeline, Gabriel Medina, e Filipe Toledo, mas Jordy Smith e o californiano Kolohe Andino também estão matematicamente na briga. 

“Foi um evento incrível e estou muito feliz por ter começado a bateria com uma nota 10. Agora é só comemorar com essa torcida que lotou a praia hoje (sábado)”, disse Italo Ferreira, logo que saiu do mar. “A torcida brasileira é a melhor em qualquer lugar do mundo e agradeço a todos eles, meus amigos, ao meu amor e todos que sempre me apoiaram”, completou o potiguar de Baía Formosa, na divisa entre os estados do Rio Grande do Norte e da Paraíba.


Italo disputou com tarja preta na prancha devido ao petróleo nas praias.
Italo Ferreira pode ser o primeiro surfista da Região Nordeste do Brasil a conquistar o título mundial na World Surf League e ele subiu no pódio com uma faixa preta sobre sua prancha, simbolizando as manchas de óleo que vêm surgindo em várias praias nordestinas. “Quero dedicar essa vitória ao meu tio (falecido no mês passado), que certamente está lá no céu vibrando com essa vitória e mandando boas energias. Minha prancha aqui é uma homenagem à galera lá do Nordeste, que está sofrendo com o óleo vindo do mar, então está aí uma faixa preta nela pra esse povo guerreiro, que batalha tanto por uma vida melhor. Eu sou um dos representantes deles, então estou aqui protestando contra esse desastre em nossa região”.

Antes, Italo falou mais especificamente sobre o bicampeonato em Portugal e a chance de conquistar seu primeiro título mundial esse ano: “Foi muito legal o evento, estou muito feliz por ser o primeiro a vencer essa etapa duas vezes e parabéns a todos que estão aqui no pódio, o Jordy (Smith), a Caroline (Marks), a Lakey (Peterson), porque foi um grande evento e muito especial para mim. Estou muito feliz comigo mesmo, pelo que fiz no campeonato todo, por minha namorada estar aqui comigo, meus amigos, minha família, foi realmente incrível. Fiquei completamente em êxtase quando aterrissei daquele aéreo na minha primeira onda, pois a vitória começou ali. O Jordy Smith é um dos melhores competidores do mundo e eu precisava algo diferente para derrotá-lo. Agora estou na frente e vai ser muito divertido a decisão do título no Havaí. O jogo está aberto e vou tentar ser campeão, certamente”.

Campanha do Bi – As apresentações de Italo Ferreira no sábado de ótimas ondas para voar em Supertubos, foram espetaculares. As quartas de final vinham sendo adiadas desde a segunda, mas valeu a pena esperar. O último dia não começou bem para o Brasil, com o japonês Kanoa Igarashi impedindo que Filipe Toledo já reassumisse a liderança do ranking com a classificação para as semifinais, derrotando-o por 15,24 a 12,26 pontos. O duelo seguinte foi 100% brasileiro e Caio Ibelli praticamente confirmou seu nome no CT 2020 com a vitória sobre o paranaense Peterson Crisanto por 12,86 a 11,83.


Italo precisou usar os aéreos para superar os adversários.
Italo Ferreira entrou para disputar a última quarta de final e, precisou usar os aéreos com maestria, para superar o australiano Jack Freestone com novos recordes nas ondas de Supertubos esse ano, 18,40 a 16,87 pontos, somando notas 9,57 e 8,83. Depois, Jordy Smith acabou com a chance de Kanoa Igarashi seguir na briga do título mundial com a nota 9,33 que conseguiu nos últimos segundos e virou o resultado para 15,83 a 12,66 pontos. O sul-africano chgava à final da etapa portuguesa pela terceira vez, agora tendo a chance de assumir a liderança do ranking se conseguisse a primeira vitória no MEO Rip Curl Pro Portugal.

Semifinal brasileira – A semifinal brasileira também foi superdisputada e Italo começa forte, massacrando uma direita com quatro pancadas muito potentes de backside que valeram nota 8,00. Caio responde também numa direita com um layback incrível, desgarrando a rabeta da prancha e atacando a onda mais uma vez para receber 7,43. Depois, Italo manda um aéreo rodando no inside de uma esquerda que rende nota 6,00, mas Caio completa um voo mais alto e mais difícil numa direita que iguala seu 7,43, assumindo a ponta por 14,86 a 14,00 pontos.


Smith e Ferreira disputam título em Pipe contra Medina e Toledo.
O potiguar passa a precisar de 6,86 para seguir tentando o bicampeonato em Supertubos e faz uma série de seis manobras numa direita, mas ela perdeu força durante o percurso e a nota foi só 5,17. Caio se entoca num tubão, mas não sai. Italo pega uma direita bem maior, no entanto só proporciona uma manobra forte que valeu 4,57. Aí ele passa a arriscar os aéreos e falha na primeira tentativa, mas logo decola em outro voo na onda seguinte e faz a giração completa no ar. Os juízes lhe dão a mesma nota 7,43 que Caio já havia ganho duas vezes.

Com ela, virou o placar para 15,43 a 14,86 e deixou o guarujaense precisando de 8,00 pontos nos 10 minutos finais da bateria. O tempo passa rápido e Caio não consegue achar nenhuma onda com potencial para isso. Italo então avança para a final Em Portugal pela terceira vez na carreira, a segunda consecutiva em Supertubos. Agora, para disputar a liderança do ranking com Jordy Smith. Apesar da derrota, Caio Ibelli praticamente garantiu sua classificação para a elite dos top-34 que vai disputar o CT 2020 com este resultado.


“É realmente um grande presente”, disse Caio Ibelli. “Eu cheguei aqui em 23º no ranking, fora dos 22 que se classificam para o CT e todo mundo que está ali naquele bolo está surfando muito bem. Parece que quando você desce, fica difícil subir, mas muita coisa aconteceu aqui e me sinto abençoado por chegar nas semifinais. Eu realmente precisava desse resultado e agora posso ir para Pipeline mais tranquilo, só tentando terminar bem o meu melhor ano no CT”.

Liderança na decisão – A decisão do título começou com Jordy Smith largando na frente com nota 6,17, mas Italo Ferreira manda um aéreo reverse muito alto numa direita da série logo em sua primeira onda, que arranca a primeira nota 10 em Portugal esse ano. O potiguar voa de novo numa esquerda, completando mais um aéreo rodando perfeito que vale 7,83, deixando o sul-africano nas cordas com suas apenas duas primeiras ondas surfadas na bateria. Enquanto Jordy falha na aterrissagem dos seus voos, Italo acerta outro aéreo full rotation perfeito numa direita para aumentar a “combination” com nota 8,43.

Italo fez a pontuação máxima do evento na final, 18,43.
Na onda seguinte, continua o espetáculo em outra onda que valeu 7,87, não mudando a já melhor apresentação de todo o campeonato. Sua segunda vitória consecutiva em Portugal, foi conquistada batendo seus próprios recordes nas ondas de Supertubos esse ano, com a única nota 10 e os 18,43 pontos superando os 18,40 da quarta de final com o australiano Jake Freestone, na primeira atuação do potiguar no sábado decisivo em Peniche.

“Você quer ser o melhor do mundo fazendo o seu melhor e foi o que ele (Italo Ferreira) conseguiu lá fora, então parabéns ao Italo que surfou de uma forma inacreditável nessa final”, disse Jordy Smith. “Eu precisava fazer também algumas manobras grandes, mas não consegui. Mesmo assim, estou superempolgado em poder disputar o título mundial em Pipeline. Meu treinamento será intenso para isso, trabalhando em minhas pranchas e no meu físico. Isso é tudo o que eu posso fazer, chegar no dia pronto para competir em alto nível lá no Havaí”.

Título mundial – O resultado em Portugal deixou uma disputa do título mundial certamente emocionante para a última etapa da temporada. Principalmente entre os quatro primeiros do ranking, com o campeão podendo ser até definido na bateria final do Pipe Masters. Isso se acontecer uma segunda decisão brasileira no maior palco do esporte, como em 2015, quando Adriano de Souza derrotou Gabriel Medina já como campeão mundial daquele ano. Agora, a briga do título pode acontecer na última bateria da temporada, se ela for entre Italo Ferreira, Gabriel Medina ou Filipe Toledo.

Marks e Ferreira levaram a disputa do título mundial para Pipe.
Aí, a vitória valerá o troféu de melhor surfista do World Surf League Championship Tour 2019 para qualquer um dos três. Os brasileiros só dependem deles mesmo então, mas o título pode ser decidido antes, conforme a combinação de resultados dos cinco concorrentes durante o último desafio do ano. Italo Ferreira será o campeão se vencer o Billabong Pipe Masters e se ficar em segundo também, desde que a final não seja contra o Gabriel ou o Filipe.

Seu primeiro título também pode ser sacramentado nas semifinais, mas só se Medina não chegar na grande final e Filipe ou Jordy Smith não vencerem o campeonato. Se perder nas quartas de final, Medina ultrapassa o potiguar já nas semifinais, Filipe também se passar para a final e Jordy com a vitória em Pipeline. Se Italo ficar nas oitavas de final, Medina passa a liderar a corrida pelo tricampeonato se avançar para as quartas de final, Filipe supera o potiguar nas semifinais, Jordy se chegar na final e até Kolohe Andino fica vivo na briga com a vitória.

A disputa no topo do ranking está tão acirrada que, caso Italo Ferreira não passe da terceira fase no Pipe Masters e permaneça com os 51.070 pontos totalizados com o bi em Portugal, poderá até despencar para o quinto lugar no ranking final da temporada. Isso se Medina e Filipe conseguirem avançar nessa mesma terceira fase para as oitavas de final, com Jordy também ultrapassando o potiguar se chegar nas quartas de final e Kolohe com a classificação para a grande final.

Vagas nas olimpíadas – Também ficou para o Pipe Masters, a batalha pelas últimas vagas na lista dos dez surfistas que se classificam para a estreia do surfe nos Jogos Olímpicos de Tokyo 2020 no Japão. Apenas quatro estão 100% garantidos, o sul-africano Jordy Smith, o norte-americano Kolohe Andino, o japonês Kanoa Igarashi e o francês Jeremy Flores. Com a vitória em Portugal, Italo Ferreira passou a liderar a corrida pelas duas vagas do Brasil e Gabriel Medina está com a outra no momento, mas Filipe Toledo segue vivo na disputa.

Felipe Toledo chega à Pipe entre os cinco que disputam título.
Ainda não oficialmente, dois estão praticamente classificados, Owen Wright pela Austrália e o taitiano Michel Bourez pela França, já que os concorrentes deles estão bem abaixo no ranking. A briga pela segunda vaga australiana será entre Julian Wilson que ocupa a 11ª posição e Ryan Callinan que está na 12ª. E o onze vezes campeão mundial, Kelly Slater, ainda tenta a segunda dos Estados Unidos contra o havaiano John John Florence, que deve voltar a competir no Pipe Masters, depois da contusão sofrida no Rio Pro em Saquarema.

Título feminino – Se cinco surfistas ainda estão na disputa do título mundial masculino, a do feminino ficou restrita as três primeiras colocadas no ranking. A norte-americana Lakey Peterson impediu o tetracampeonato antecipado de Carissa Moore em Portugal, ao derrotá-la nas semifinais. A também californiana Caroline Marks precisava chegar na final para seguir com chances de título mundial e conseguiu isso barrando a gaúcha Tatiana Weston-Webb na primeira semifinal. A brasileira terminou empatada em terceiro lugar com a ainda número 1, Carissa Moore.


Mais uma vez, Lakey Peterson chega à final.
Na grande final, Lakey não conseguiu achar boas ondas para surfar e Caroline Marks, com seus apenas 17 anos de idade, conquistou sua segunda vitória na temporada por 13,73 a 6,27 pontos. A jovem californiana tirou a terceira posição no ranking da australiana Sally Fitzgibbons, que saiu da briga do título mundial ao ser eliminada pela brasileira Tatiana Weston-Webb nas quartas de final. Restaram apenas as três primeiras na briga.

“Foi incrível realizar esse sonho em fazer uma final com a Lakey (Peterson) e vínhamos conversando sobre isso desde que comecei a trabalhar com o Mike Parsons (técnico das duas atualmente)”, disse Caroline Marks. “Eu só quero agradecer a ela por me pressionar tanto e eu não estaria aqui se não fosse isso. Estou muito feliz porque esse ano é o melhor ano da minha vida. É até difícil de acreditar que estou na briga do título mundial. Era o objetivo e não vou mudar nada, só continuar surfando o dia todo e me divertir fazendo o que eu mais amo”.


A jovem havaiana, Caroline Marks aos 17 anos já dá trabalho.
Com a vitória sobre Carissa Moore nas semifinais, Lakey Peterson reuniu chances para até decidir o título mundial numa final entre elas no Hawaii Pro, de 25 de novembro a 06 de dezembro em Honolua Bay, na ilha de Maui, no Havaí. Mas, a havaiana poderá festejar o título mundial mesmo se não vencer nenhuma bateria na última etapa, desde que Lakey Peterson não chegue nas semifinais e nem Caroline Marks na final. Ambas poderão igualar seus 58.600 pontos com estes resultados, forçando uma bateria extra para definir a campeã de 2019.

A havaiana também consegue o tetracampeonato se trocar seu pior resultado, 5º lugar nas quartas de final, por um 3º nas semifinais. Para isso, Lakey não poderá passar para a final em Maui e Caroline não vencer o Hawaii Pro. Se chegar na final, Carissa Moore só não será a campeã mundial se a final for contra Lakey Peterson, pois aí, quem vencer fica com o título. Essa batalha entre as três também vale as duas vagas dos Estados Unidos para as Olimpíadas de Tokyo 2020 no Japão. Por enquanto, as únicas 100% confirmadas são a brasileira Tatiana Weston-Webb e a francesa Johanne Defay.


Vagas olímpicas – A cearense Silvana Lima também está perto de garantir sua classificação, pois sua única oponente é a neozelandesa Paige Hareb, que precisa chegar nas semifinais do Hawaii Pro para ultrapassá-la. No entanto, ela só conseguiu isso duas vezes na carreira e muito tempo atrás, já que a última foi em 2012. As duas da Austrália ainda não foram anunciadas oficialmente, mas estão praticamente confirmadas para Sally Fitzgibbons e Stephanie Gilmore. A costa-ricense Brisa Hennessy fecha a lista das oito indicadas pelo ranking da World Surf League no momento.

RESULTADOS DO ÚLTIMO DIA DO MEO RIP CURL PRO:
Bicampeão: Italo Ferreira (BRA) por 18,43 pontos (10,0+8,43) – US$ 100.000 e 10.000 pontos
Vice-campeão: Jordy Smith (AFR) com 6,17 pontos (6,17+0,00) – US$ 55.000 e 7.800 pontos

SEMIFINAIS – 3º lugar com US$ 30.000 e 6.085 pontos:
1ª) Jordy Smith (AFR) 15.83 x 12.66 Kanoa Igarashi (JPN)
2ª) Italo Ferreira (BRA) 15.43 x 14.86 Caio Ibelli (BRA)

QUARTAS DE FINAL – 5º lugar com US$ 18.000 e 4.745 pontos:
1ª) Jordy Smith (AFR) 13.40 x 10.97 Kolohe Andino (EUA)
2ª) Kanoa Igarashi (JPN) 15.24 x 12.26 Filipe Toledo (BRA)
3ª) Caio Ibelli (BRA) 12.86 x 11.83 Peterson Crisanto (BRA)
4ª) Italo Ferreira (BRA) 18.40 x 16.87 Jack Freestone (AUS)

DECISÃO FEMININA DO MEO RIP CURL PRO PORTUGAL:
Campeã: Caroline Marks (EUA) por 13,73 pontos (7,40+6,33) – US$ 100.000 e 10.000 pontos
Vice-campeã: Lakey Peterson (EUA) com 6,27 pontos (3,50+2,77) – US$ 55.000 e 7.800 pontos

SEMIFINAIS – 3º lugar com US$ 30.000 e 6.085 pontos:
1ª) Caroline Marks (EUA) 13.16 x 7.70 Tatiana Weston-Webb (BRA)
2ª) Lakey Peterson (EUA) 13.23 x 11.50 Carissa Moore (HAV)

QUARTAS DE FINAL – 5º lugar com US$ 18.000 e 4.745 pontos:
1ª) Caroline Marks (EUA) 15.17 x 12.07 Stephanie Gilmore (AUS)
2ª) Tatiana Weston-Webb (BRA) 13.67 x 9.14 Sally Fitzgibbons (AUS)
3ª) Carissa Moore (HAV) 16.06 x 7.50 Johanne Defay (FRA)
4ª) Lakey Peterson (EUA) 11.33 x 8.83 Nikki Van Dijk (AUS)

TOP-22 DO JEEP WSL LEADERBOARD – ranking das 10 etapas com 1 descarte:
01) Italo Ferreira (BRA) – 51.070 pontos
02) Gabriel Medina (BRA) – 50.005
03) Jordy Smith (AFR) – 49.985
04) Filipe Toledo (BRA) – 49.145
05) Kolohe Andino (EUA) – 44.665
06) Kanoa Igarashi (JPN) – 40.185
07) Owen Wright (AUS) – 34.780
08) John John Florence (HAV) – 33.220
09) Jeremy Flores (FRA) – 32.515
10) Kelly Slater (EUA) – 30.090
11) Julian Wilson (AUS) – 29.525
12) Ryan Callinan (AUS) – 27.535
12) Seth Moniz (HAV) – 27.535
14) Wade Carmichael (AUS) – 26.760
15) Michel Bourez (TAH) – 25.900
16) Caio Ibelli (BRA) – 24.895
17) Adrian Buchan (AUS) – 24.565
18) Jack Freestone (AUS) – 24.120
19) Conner Coffin (EUA) – 23.345
20) Griffin Colapinto (EUA) – 22.695
21) Deivid Silva (BRA) – 21.920
22) Peterson Crisanto (BRA) – 20.290
--------outros brasileiros:
23) Willian Cardoso (BRA) – 19.930 pontos
24) Michael Rodrigues (BRA) – 19.640
25) Yago Dora (BRA) – 19.365
28) Jessé Mendes (SP) – 16.875
32) Jadson André (RN) – 13.255
35) Adriano de Souza (SP) – 8.995
43) Mateus Herdy (SC) – 1.860
45) Krystian Kymerson (ES) – 1.330
54) Alex Ribeiro (SP) – 265

TOP-10 DO JEEP WSL LEADERBOARD – ranking das 9 etapas com 1 descarte:
01) Carissa Moore (HAV) – 58.600 pontos
02) Lakey Peterson (EUA) – 55.125
03) Caroline Marks (EUA) – 53.410
04) Sally Fitzgibbons (AUS) – 48.950
05) Stephanie Gilmore (AUS) – 44.555
06) Courtney Conlogue (EUA) – 41.080
07) Tatiana Weston-Webb (BRA) – 38.085
08) Johanne Defay (FRA) – 35.950
09) Malia Manuel (HAV) – 35.155
10) Brisa Hennessy (CRI) – 27.060
12) Silvana Lima (BRA) – 23.585
20) Tainá Hinckel (BRA) – 2.610


Compartilhe:

Postar um comentário

 
Direitos reservados © 2016 NaRede Gestão de Informações. Desenhado por: OddThemes Distribuido por: Blogger Templates