Com o objetivo de fomentar a participação das
meninas nos campeonatos de Surf, a ABASURFE promove, nos dias 6 e 7 de
novembro, na Praia de Stella Maris, o Onda Rosa evento com formato das
competições de onda grande.
Onda Rosa atrai meninas para as competições de Surf.
Por: Miguel Brusell Fotos: Gabriela Simões Diferente das provas tradicionais, uma
competição em que o efeito competitivo é o mais reduzido possível. Assim a
Associação Baiana de Surf Feminino (ABASURFE) quer atrair mais meninas para os
campeonatos de surfe, já que não são poucas as que praticam o esportes, mas,
ainda, não são muitas as que decidem vestir a lycra e esperar a sirene da
bateria. Talvez, pelas meninas não darem tanta
importância às rivalidades quanto os meninos. O fato é que sempre acaba no
mesmo. Quando se abrem vagas de várias categorias nas competições de surf para
as meninas, poucas são ocupadas e, geralmente, a categoria é cancelada e as
premiações devolvidas. As vezes são pranchas e outros equipamentos para a
prática do surf, mas ninguém aparece para competir. Depois de algumas pesquisas em grupos femininos
de surf que chegam a ter mais de 200 meninas inscritas, a ABASURFE chegou à
conclusão que as meninas não gostam do espírito de competição, de perder e ser
desclassificada. Para amenizar o problema, a entidade vai promover um evento no
mesmo formato das competições de ondas grandes, sem as traumáticas eliminações.
Competição terá o formato das disputas de onda grande.
Haverá disputas nas categorias estreantes e
Open nas modalidades Short Board, Longboard, Bodyboard, Sub-14 Estreantes e
Open Kids. Ao custo de R$ 20 mais três quilos de alimentos não perecíveis, as
inscrições podem ser feitas através deste link. Todas
as inscritas caem no mar em duas baterias e no final vence a que somar o maior
número de pontos, o que só será conhecido na hora da premiação. Com este formato, a ABSURFE espera atrair as
meninas. “Vamos priorizar a participação da coletividade, onde ninguém perde.
As meninas serão divididas em categorias, com baterias de 15 minutos, com
quatro atletas. Serão computadas as duas melhores notas em cada bateria e
somadas para obtenção do resultado final e formação do ranking”, explica Carla
Circenis, pioneira do surf na Bahia e organizadora do evento. Mas a Onda Rosa, que teve o Vereador Alberto
Braga como um dos maiores incentivadores, não será só competição. Além das
baterias da disputa, o Onda Rosa terá Clínica de Surf com prancha e bodyboard
com vídeo análise, Curso de Arbitragem de Surf, Yoga, Dança, Pilates, Futebol,
Oficinas de Compostagem e Coleta Seletiva, Recuperação de Restinga, música e
muito surf.
Carla Circenis é pioneira do surf na Bahia e organizadora.
Além disto, o empoderamento feminino não para
por aí. Toda a competição está sendo organizada e produzida por mulheres. Até a
identidade visual do Onda Rosa foi criada por uma mulher. A designer e
ilustradora, Gabriela David da Margô, uma nova marca voltada para o surf
feminino que será lançada durante o Onda Rosa, em sociedade com a comunicadora
Carolina Zalcbergas. A realização do Onda Rosa é da Stella Surf
School junto a Associação de Surf e Ecologia de Stella Maris (ASESM) que,
também, é responsável pela supervisão técnica do evento que é homologado pela
Federação Baiana de Surf (FBSurf). O patrocínio é da Prefeitura de Salvador
através da Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esporte e Lazer e
do Vereador Alberto Braga e o apoio da Gráfica DPI, Complexo H23, Wari Pratas,
Margô, Praiana Surf Wear, Barraca do Loro, Padaria Pão e Vinho, Açaí de Stella,
Granola Tia Izaura, Clinica Larmonie, ShapeIT 3D, Shark Surf Board, Engenho do
Corpo, Escola de Body-board Uri Valadão, Santo Sal, Telina, Owbi Biquinis, Nay
Surf Clube, Donnas Paisagem, SOS Stella Maris e EsporteNaRede.
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